Viagem ao Egito
Conhecer o Egito sempre foi um sonho para mim, a história sempre me encantou, o contato com a dança do ventre aumentou ainda mais minha vontade! Minha mãe que sempre fez tudo por mim, me presentou, realizou este meu sonho. Fui em Junho de 2010, para o festival Ahlan Wa Sahlan ( festival da Raqia Hassan). Uma semana de dança, tive uma overdose de dança do ventre , nossa! Muitas dançarinas, de toda parte do mundo, muitos idiomas, me sentia na torre de babel rsrs
Ah o Egito! Lindo, misterioso, enigmático, não tenho palavras para expressar o que sentí, como me sentí, fiquei em um hotel dos sonhos o Mena House Oberoi, em frente as pirâmides, que bela visão, todo dia rezava e agradecia a Deus por está vivendo aquele momento. As pirâmides de perto é tudo e um pouco mais do que aprendemos na escola. As construções lá são fantásticas e contrastantes, de um lado um hotel todo banhado a ouro, do outro um sobrado bem rústico, lá é assim, muitos com pouco e poucos com muito. As pessoas mais honestas que já conhecí, não só por causa da Lei que é bem rígida, mas por questões morais mesmo, por costume, as pessoas lá não tem essa malícia tão conhecida por nós brasileiros. Peguei um táxi para o mercado Khan el Khalili e fui pagar o taxista ele saiu e disse que só queria receber na volta, eu fiquei super preocupada, mas na hora marcada lá estava ele, ufa! Lá nada tem preço fixo, tudo é negociado, a moeda é bem desvalorizada em relação a nossa, mas em compensação bebida e comida custa bem caro. Ouro lá é mais barato que comida! Nunca ví tanto ouro em toda minha vida. Perfumes maravilhosos, tecidos, hum...as frutas mais doces que já ví, graças a fertilidade do Nilo, aliás assistí a Randa Kamel sobre o Nilo, foi perfeito!!! Adorei o calor, se bem que estou acostumada, pois moro em Mossoró! Apesar do calor as mulheres andam todas cobertas dos pés a cabeça, eu andava de calça e mangas compridas, mesmo assim os carros buzinavam loucamente, por falar em carro lá tem muitos, novos antigos, bem enfeitados com luzes coloridas e som, semáforo? lá não existe, imagina uma cidade (Cairo) maior que São Paulo, um trânsito louco e sem semáforos...lá é o caos organizado, apesar de ter visto ônibus dá ré no meio do trânsito em uma avenida, não ví nenhum acidente. Lá não vende bebidas alcoolicas, só nos hoteis, de vez em quando tomava umas Sakkaras, uma cervaja deliciosa, eu a batizei de Takkara, pois custa trinta reais cada. A comida é bem apimentada, pedí um macarrão veio junto um molho vermelho achei que era catchup, tasquei em cima, na primeira garfada, saiu fumaça de meus ouvidos. Eu que adoro quibe, só conseguí comer no ultimo dia, pois não sabia o nome nem via a foto, ví alguém comendo apontei e pedí, ai que delícia comí e chamei o garçon pra dizer que tinha adorado, acho que não me expressei direito, ele chamou o outro brigou e mandou trazer outro quibe pra mim, pensou que eu estava reclamandor, eles são ótimos , mas bem briguentos por qualquer coisa e na frente de todos levantam os braços e falam alto, mas não chegam a se agredir. Lá se vc espirrar e alguém te der um lenço, você tem que dar uma gorjeta, tudo lá tem que ter gorjeta, fui a um restaurante chamado Felfela, me levantei para ir ao banheiro, o rapazinho que trabalhava lá, me acompanhou abriu a porta do banheiro, e entrou, ficou me esperando na porta para abrir a torneira para eu lavar as mãos, tudo por uma gorjeta. São pessoas muito humildes e sofridas, mas também muito honestas, eu amei o Cairo, rezo para que tudo melhore por lá e para que nada mais seja destruido. O Egito só conhecendo e sentindo aquela energia!
Dani, adorei ler a sua descrição sobre o Egito. Dei boas risadas quando você se referiu ao quibe e à reclamação do garçom. Parabéns!
ResponderExcluirOi, Dani!
ResponderExcluirRecebi seu email sobre o blog e li um pouco hoje! Parabéns!! Adorei suas palavras sobre a viagem ao Egito!! Deve ser mesmo muito bom! Quem sabe um dia eu conheço.
Beijao! Boa jornada de trabalho aí em Mossoró, em que morei 7 anos da minha vida!! Bote a galera pra dançar! ;)
Mimi Barrocas